Estreito
Nas faldas do Moradal, deve o seu nome à natural “estreiteza” do caminho que liga estas paragens a terras para lá desta serra. É vigiada permanentemente pela serra que oferece, ao mesmo tempo, uma barreira física de difícil transposição.
É nesta localidade, em Pêro Beques, que nasce a ribeira com o mesmo nome, passando posteriormente por Oleiros e Sertã.
O aglomerado ocupa um vale de terras férteis e planas, destacando-se do núcleo mais antigo o Largo da Torre Sineira. A Igreja Matriz tem uma construção relativamente recente apresentando o cunho artístico de Soares Branco. De realçar será o casario de xisto de construção seiscentista, digno de ser visto por quem ali passar.
Existe uma forte tradição ligada ao linho, sendo bastante afamados os seus teares. Os trabalhos em cobre, nomeadamente o fabrico de alambiques e a cestaria são outros ofícios levados a cabo nesta localidade.
Dos lugares adjacentes ao Estreito destacam-se: Ameixoeira, Bafareira, Cova da Azenha, Estorneiros, Mougueiras de Cima, Pião, Raposeira, Rebisca, Retaxo, Roqueiro, São Torcato, vale Vale de Ouzanda e Vidigal.
É padroeiro do Estreito S. João Baptista.
Distrito: Castelo Branco
Unid. Estat. (NUTS III): Beira Baixa
Província: Beira Baixa
Fronteiras: Fundão (norte); Castelo Branco (leste e sudeste); Proença-a-Nova (sudeste); Sertã (sudoeste); Pampilhosa da Serra (noroeste).